21/09/2013

Foque sua mente de macaco (parte 1)



Geralmente, um cidadão médio hoje tem seu dia-a-dia repleto de tarefas. Faz faculdade, trabalha, matricula-se em algum curso de línguas, tem que cuidar do filho, fazer uma presença nas “sociais” com amigos e família, e ainda tenta se desdobrar para ter poucos minutos de prazer vendo um filme, lendo, escrevendo ou praticando algum esporte como hobby. Esse é o mínimo, e aprendemos a ter essa rotina bagunçada desde pequenos.

Se observarmos bem a nós mesmos, nossa mente também é assim. Nossa mente de macaco, como diria Suzuki Roshi:
...."quando você não acredita no significado da prática que está fazendo neste momento, nada pode ser feito. Está às voltas com o objetivo, com a sua mente de macaco. Está sempre procurando por algo sem saber o que está fazendo. Se você quer ver uma coisa, deve abrir os olhos."... ~Texto de Shunryu Suzuki, extraído do livro "Mente Zen, Mente de Principiante"
A nossa mente nunca fica parada, sempre está procurando algo para perscrutar. É como se fosse um esquilo ou um cão, permanentemente farejando tudo à volta.

Isso é lamentável, pois funcionando dessa forma estamos boicotando nossa própria capacidade de aproveitar os momentos, de estarmos presentes verdadeiramente. Pode parecer besteira, mas a atenção plena aplicada a cada coisa que fazemos é importantíssima. E existem formas de cultivar isso.

Toda a cultura japonesa, com todo seu minimalismo e ênfase aos detalhes, é um solo fértil para o desenvolvimento dessas faculdades. As artes marciais japonesas assimilaram todo esse costume, ajudando a formar – e sendo influenciado pelo já existente – todo o corpo de práticas no sentido de nos fazer valorizar cada segundo – afinal, para um samurai, um milésimo de segundo era o suficiente para ser cortado por uma afiada katana. 

English version:

Generally, an average citizen today is your day-to-day filled with tasks. Do college work, enrolls in a language course, have to care for the child, make a presence in the "social" with friends and family, and even tries to unfold to get a few minutes of pleasure watching a movie, reading, writing or practicing a sport as a hobby. This is the minimum, and to have learned this routine from small messy.



Look closer to ourselves, our mind is like that too. Our monkey mind, as Suzuki Roshi would say:

     .... "if you do not believe in the meaning of the practice you are doing right now, nothing can be done.'s grappling with the aim, with your monkey mind.'s always looking for something without knowing what you're doing. If you want to see something, you should open your eyes. "... ~ Text Shunryu Suzuki, from the book "Zen Mind, Beginner's Mind".



Our mind is never still, always looking for something to scrutinize. It's like a squirrel or a dog, constantly sniffing all around.



This is unfortunate, because we are working so boycotting our own ability to enjoy the moments, we are truly present. It may seem silly, but mindfulness applied to every thing we do is important. And there are ways to cultivate it.



The whole Japanese culture, with all its minimalism and focus to detail, is a fertile ground for the development of these faculties. Japanese martial arts assimilated all that usual, helping to form - and being influenced by existing - the whole body of practices in order to make us appreciate every second - after all, a samurai, a split second was enough to be cut a sharp katana.
 

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