Geralmente, um cidadão médio hoje tem seu dia-a-dia repleto de tarefas. Faz faculdade, trabalha, matricula-se em algum curso de línguas, tem que cuidar do filho, fazer uma presença nas “sociais” com amigos e família, e ainda tenta se desdobrar para ter poucos minutos de prazer vendo um filme, lendo, escrevendo ou praticando algum esporte como hobby. Esse é o mínimo, e aprendemos a ter essa rotina bagunçada desde pequenos.
Se observarmos bem a nós mesmos, nossa mente também é assim.
Nossa mente de macaco, como diria Suzuki Roshi:
...."quando você não acredita no significado da prática que está fazendo neste momento, nada pode ser feito. Está às voltas com o objetivo, com a sua mente de macaco. Está sempre procurando por algo sem saber o que está fazendo. Se você quer ver uma coisa, deve abrir os olhos."... ~Texto de Shunryu Suzuki, extraído do livro "Mente Zen, Mente de Principiante"
A nossa mente nunca fica parada, sempre está procurando algo
para perscrutar. É como se fosse um esquilo ou um cão, permanentemente
farejando tudo à volta.
Isso é lamentável, pois funcionando dessa forma estamos
boicotando nossa própria capacidade de aproveitar os momentos, de estarmos
presentes verdadeiramente. Pode parecer besteira, mas a atenção plena aplicada a cada coisa que fazemos é
importantíssima. E existem formas de cultivar isso.
Toda a cultura japonesa, com todo seu minimalismo e ênfase
aos detalhes, é um solo fértil para o desenvolvimento dessas faculdades. As
artes marciais japonesas assimilaram todo esse costume, ajudando a formar – e
sendo influenciado pelo já existente – todo o corpo de práticas no sentido de
nos fazer valorizar cada segundo – afinal, para um samurai, um milésimo de
segundo era o suficiente para ser cortado por uma afiada katana.
English version:
English version:
Generally, an
average citizen today is your day-to-day filled
with tasks. Do college work, enrolls
in a language
course, have to care for the
child, make a presence in the
"social" with friends and
family, and even tries to unfold to get a few
minutes of pleasure watching a movie,
reading, writing or
practicing a sport as a hobby. This is the
minimum, and to have learned this routine from
small messy.
Look closer to
ourselves, our mind is like that
too. Our monkey mind, as Suzuki Roshi would say:
.... "if you do not believe in the meaning of the practice you are doing right now, nothing can be done.'s grappling with the aim, with your monkey mind.'s always looking for something without knowing what you're doing. If you want to see something, you should open your eyes. "... ~ Text Shunryu Suzuki, from the book "Zen Mind, Beginner's Mind".
.... "if you do not believe in the meaning of the practice you are doing right now, nothing can be done.'s grappling with the aim, with your monkey mind.'s always looking for something without knowing what you're doing. If you want to see something, you should open your eyes. "... ~ Text Shunryu Suzuki, from the book "Zen Mind, Beginner's Mind".
Our mind is never still, always
looking for something to scrutinize.
It's like a squirrel or a dog, constantly
sniffing all around.
This is unfortunate, because we are working so
boycotting our own ability to enjoy the moments, we are truly present.
It may seem silly, but mindfulness applied to every
thing we do is important. And there are ways to
cultivate it.
The whole Japanese
culture, with all its minimalism
and focus to
detail, is a fertile ground for
the development of these faculties.
Japanese martial arts assimilated
all that usual, helping
to form - and being influenced
by existing -
the whole body of practices in order to make us appreciate
every second - after
all, a samurai, a split second
was enough to be
cut a sharp katana.
O Augusto Cury chama isso de síndrome do pensamento acelerado.
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